
Os prédios que serviram de Base sólida ao primeiro povoamento, ainda Capitania de Pernambuco, são os mesmos sustentáculos inabaláveis que resistem a quase cinco séculos de magia e encantamento. De histórias dós caetés, portugueses, franceses, holandeses, malés, franciscanos, pescadores, poetas, pintores, escultores…
Penedo. Esta cidade fantástica tem uma história ímpar para contar e encantar a todos que a visitam. Tudo começou com o descobrimento do Brasil, em 1500. Em 1501, Américo Vespúcio descobre a foz do Rio São Francisco, Opara dos caetés, um rio tão grande quanto o mar, o rio mar, o Velho Chico…
Porta de entrada para o sertão, veículo de civilização e cultura do nosso povo. Em 1502 a Europa já ouvia falar sobre o Rio São Francisco através da Carta Geográfica de Alberto Cantino, despertando interesse para suas minas de ouro e prata.
Em 1534, Duarte Coelho Pereira, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco, desceu pelo litoral, adentrou pela foz e a sete léguas encontrou um pequeno povoado que somente em 1560 foi oficialmente reconhecido pelo segundo donatário, Duarte Coelho Pereira de Albuquerque: Penedo do São Francisco.
Em 12 de abril de 1636, foi elevado à categoria de Vila com o nome de Vila do Penedo do São Francisco, recebendo o título de “Mui Nobre e Sempre Leal”.
Esta condição de vila foi conquistada por ser centro polarizador de material humano de primeira qualidade e pelo refinamento de sua cultura à moda européia, bem como seu status sócio econômico.
Em 1637, Maurício de Nassau invade Penedo e assim passamos 10 anos sob o domínio holandês. A Vila passa a chamar-se Maurícia.
Mas não tardou a surgir o movimento revolucionário no Penedo, cuja finalidade era arrancar a terra da mão dos invasores.
O movimento revolucionário recebeu o nome de OPENEDA.
Assim, em 19 de setembro de 1645, Valentim da Rocha Pita, grande herói penedense,, comanda a batalha final no Alto do Monte Alegre, hoje, Praça Clementino do Monte.
Ali foi erguida uma cruz de pedra, em estilo bizantino, como marco do grande evento.
