O povoado que deu origem ao Município de Maceió surgiu num engenho de açúcar. Antes de sua fundação , em 1609, morava em Pajuçara, Manoel Antônio Duro que havia recebido uma sesmaria de Diogo Soares, alcaide-mor de Santa Maria Madalena. As terras foram transferidas depois para outros donos e em 1673 o rei de Portugal determinou ao Visconde de Barbacena que construísse um forte no Porto de Jaraguá para evitar o comércio ilegal do pau-brasil.
O nome Maceió tem denominação tupi “Maçayó” ou “Maçaio-k” que siginifica “o que tapa o alagadiço”.
O povoado tinha uma capelinha em homenagem a Nossa Senhora dos Prazeres construída onde hoje está a igreja matriz, na Praça Dom Pedro II . O desenvolvimento do povoado foi impulsionado pelo porto de Jaraguá sendo desmembrado da Vila das Alagoas em 5 de dezembro de 1815, quando D. João VI assinou o alvará régio.
Com a emancipação política de Alagoas , em 1817 , o governador da nova Capitania , Sebastião de Mélo e Póvoas iniciou o processo de transferência da capital para Maceió, um processo tumultuado que encontrou resistência de homens públicos e da Câmara Municipal.
Expedições militares de Pernambuco e da Bahia chegaram a Maceió para garantir a ordem, e no dia 16 de dezembro de 1839 foi instalada a sede do governo em Maceió. A partir daí, Maceió consolidou seu desenvolvimento administrativo e político. Teve início uma nova fase no comércio e começou a industrialização.
As principais atrações da cidade são suas praias, destacando a piscina natural de Pajuçara, a Lagoa de Mundaú, os mirantes e os núcleos artesanais, onde se destaca o bairro do Pontal da Barra. Além das festas tradicionais, a cidade comemora a festa de sua padroeira Nossa Senhora dos Prazeres em 27 de agosto, o aniversário de Maceió, de 5 a 9 de dezembro, e o Maceió Fest, carnaval fora de época, no mês de dezembro.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Maceió, por resolução régia de 09-06-1819 e por alvará de 05-07-1821, subordinado a antiga vila de Alagoas. Elevado à categoria de vila com a denominação de Alagoas, pelo alvará de 05-12-1815, desmembrado de Vila de Alagoas. Instalado em 29-12-1816.
Pelo Alvará de 05-07-1821 e por lei provincial nº 461, de 27-06-1865, é criado o distrito de Jaraguá e anexado a Vila de Maceió. Elevado à condição de cidade, sede e capital com a denominação de Maceió, pela lei ou resolução provincial nº 11, de 09-12-1839.
Pela lei estadual nº 386, de 24-05-1904, é criado o distrito de Bebedouro e anexado ao município de Maceió. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos: Maceió, Bebedouro e Jaraguá.
Pela lei estadual nº 1101, de 07-06-1927, o município de Maceió adquiriu do município de Santa Luzia o distrito de Fernão Velho.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Maceió, Bebedouro, Fernão Velho, Jaraguá e Meirim.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 3 31-XII-1937, o município aparece constituído de 8 distritos: Maceió, Bebedouro, Farol, Fernão Velho, Jaraguá, Meirim, Pajussara e Poço.
Pelo decreto-lei estadual nº 2361, de 31-03-1938, os distritos de Bebedouro, Farol, Fernão Velho, Jaraguá, Meirim, Pajussara e Poço, perderam a categoria de distrito, sendo anexados ao distrito sede de Maceió, como simples zona administrativa.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 1473, de 17-09-1949, são criados os distritos de Fernão Velho e Floriano Peixoto, criados com terras do sub distrito de Meirim.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Maceió, Fernão Velho e Floriano Peixoto.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995.
Em 08-01-1998, são extintos distritos de Fernão Velho e Floriano Peixoto, sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Maceió .
Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte de pesquisa: IBGE
Sobre o autor
Marcos Lima
Produz e divulga a sabedoria popular do povo alagoano e nordestino.