É um folguedo carnavalesco do Pontal de Coruripe, grupo único que mantém essa tradição, é do mesmo universo das Baianas pelas vestimentas, das Caboclinhas pelo ritmo e pelo acompanhamento e do Samba Matuto pelo nome. Essas senhoras pertencem a comunidade local onde tem Baiana e Caboclinha e as letras que falam e se identifica com universo popular. No ínicio de século XX existiam mais Maracatús em Alagoas do que em Pernambuco.
No Pontal de Coruripe, além do Maracatú, teve Cambindas, que infelizmente em Alagoas muito se perdeu dessas tradições, mas graça a persistência de seus seguidores sobreviveu e mantém bem viva as Matutinhas do Pontal, que observaram o ritmos das machinhas e associaram ao Carnaval transformando o Litoral Sul, nesta época, uma região bem movimentada pelas belíssimas praias, sua culinária sempre disputada pelos turistas que aparecem com muita animação.
A cultura raiz, como as Matutinhas do Pontal, nasceram pela boca do povo nas brincadeiras que sempre acontecem fins de semana. Em todos os lugares do Nordeste, especialmente a zona rural e a praiera, nascem talentos e quando menos se espera tem uma animação que agrada o povo. Me consta que o Samba Matuto, tão importante no Litoral Norte e por ter nascido em Pernambuco, contagiou os habitantes do Pontal de Coruripe e segue a mesma linha que tem origem na cultura negra
Pontal de Coruripe, com suas talentosas Matutinhas convida os turistas para brincar o Carnaval e conhecer as tradições, sua culinária que tem sua origem nas coisas de Alagoas. Lá conhecerão as belíssimas praias onde passaram e descansaram os descobridores do Brasil. Lá também terão a recepção do povo humilde e hospitaleiro de Alagoas.
Fonte: Asfopal – Associação dos Folguedos Populares de Alagoas
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