Mestre Juvenal Leonardo Jordão, nascido em 23/11/1933, na cidade de Anadia, Alagoas.
Começou a brincar com o Mestre João Amado, já falecido, na qual aprendeu muito. Depois continuou por conta própria, e hoje já passa os seus conhecimentos para os jovens nas escolas, para não deixar que o guerreiro morra. É mestre há mais ou menos 25 anos.
Foi em 1945 ele aprendeu com o Guerreiro do Mestre Artur José. Começou com o personagem Mateu, naquele momento, e continuou brincando sempre. Perto de 12 para 15 anos começou a cantar. Com 17 anos, brincava guerreiro por conta própria no Pilar. Aos 25 anos, já em Maceió, voltou a brincar. Conheceu o Prof. Ranilson França, que o incentivou a continuar a brincar o Guerreiro, agora como mestre no Guerreiro Vencedor Alagoano, que tinha como dono o Sargento Wilson, e ficava no bairro da Ponta Grossa.
É Mestre de Guerreiro do grupo Vencedor Alagoano. No guerreiro existem diversos personagens, entre eles: rei, rainha, contra-mestre, dois embaixadores, general, lira, índio peri, dois mateus, dois palhaços, sereia, estrela de outro, estrela brilhante, estrela republicana e as figuras. O guerreiro é um grupo multicolorido de dançadores e cantores, semelhante aos Reisados, mas com maior número de figurantes e episódios, maior riquezas nos trajes e enfeites e maior beleza nas músicas.
O auto dos guerreiros é um folguedo surgido em Alagoas, entre os anos de 1927 e 1929, é o resultado da fusão de Reisados alagoanos, do antigo e desaparecido Auto do Caboclinhos, da Chegança e dos Pastoris.
Trabalhava na lavoura como agricultor, e depois em outros serviços até se aposentar. Hoje, depois de alguns anos é mestre de guerreiro em tempo integral.
Graças ao incentivo do saudoso professor Ranilson França, em parceria com a Secult – Alagoas, ensinou às pessoas jovens e adultos a dançar o peças do guerreiro no Centro de Artes do CEAGB, e na sua comunidade. Além de juntar as pessoas para se divertir e aprender uma atividade cultural, uma brincadeira saudável. Os alunos do Centro de Artes gostam muito do seu trabalho, e as pessoas da comunidade também ficam contentes quando dançam.
Compõe o Registro do Patrimônio Vivo-RPV/AL conforme a Resolução nº 01/2005, Livro de Tombo nº 05, à folha 07 frente, a partir de 13 de maio de 2005.
Fonte: Asfopal – Associação dos Folguedos Populares de Alagoas e Secult -Alagoas