5 de Maio – Dia do Expedicionário Brasileiro

Força Expedicionária Brasileira

população do Brasil é marcada pela intensa miscigenação. Brancos, índios e negros, unidos pelo sentimento nacionalista, expulsaram o invasor estrangeiro e fizeram nascer a Força Expedicionária brasileira, cuja história confunde-se com a do próprio país. Após o “descobrimento” do Brasil, as camadas sociais pegariam em armas para protagonizar a luta pela sobrevivência e manutenção do território.

Misturando táticas de organização militar portuguesa com operações “não-oficiais”, formariam-se as bases do que viria a ser o Exército Nacional. Sua atuação foi decisiva para derrotar todas as tentativas de fragmentação territorial e social do País.

Internacionalmente, nossos expedicionários foram responsáveis por inúmeras missões de paz bem-sucedidas.

Durante a II Guerra Mundial, na Itália, a FEB (Força Expedicionária Brasileira) fez uma campanha gloriosa, sem dever em nada a Nações militarmente mais tradicionais.

Em ação, a força brasileira registrou mais de 400 baixas nas batalhas em Monte Castello, Montese e Fornovo: o difícil preço da garra e coragem de nossos pracinhas.

A partir dos anos 60, o exército passou por uma reformulação tecnológica,acompanhando o ritmo da crescente industrialização brasileira, o que permitiu oferecer às tropas armamentos e equipamentos projetados e fabricados por indústrias nacionais.

Além disso, foi renovado o sistema de instrução e foram feitas as atuais divisões de exército e brigadas, combinações de tropas mais leves e flexíveis, para melhor adaptarem-se às peculiaridades do ambiente brasileiro.

A Data

É a data em que se registra uma homenagem àqueles que compunham a Força Expedicionária Brasileira (FEB) e que lutaram na campanha na Itália e na tomada de Monte Castelo, em fevereiro de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial.

A FEB foi a força militar brasileira de 25.334 homens, constituída inicialmente por uma divisão de infantaria e acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito.

Adotou como lema “A cobra está fumando”, em alusão a um discurso de Getúlio Vargas, que em 1940 afirmou ser “mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”.

Canção do Expedicionário

Letra: Guilherme de Almeida

Música: Spartaco Rossi

Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do Engenho
Das selvas, dos cafezais
Da boa terra do coco
Da choupana onde um é pouco

Dois é bom, três é demais
Venho das praias sedosas
Das montanhas alterosas
Do pampa, do seringal
Das margens crespas dos rios
Dos verdes mares bravios
Da minha terra Natal

Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Sem que leve por divisa
Esse V que simboliza
A vitória que virá

Nossa vitória final
Que é mira do meu fuzil
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil

Eu venho da minha terra
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão

Braços mornos de Moema
Lábios de mel de Iracema
Estendidos pra mim
Ó, minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim

Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Sem que leve por divisa
Esse V que simboliza
A vitória que virá

Nossa vitória final
Que é a mira do meu fuzil
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil

Você sabe de onde eu venho?
É de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração

Deixei lá atrás meu terreno
Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacaranda
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina
Onde canta o sabiá

Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Sem que leve por divisa
Esse V que simboliza
A vitória que virá

Nossa vitória final
Que é a mira do meu fuzil
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil

Venho de além desse monte
Que ainda azula no horizonte
Onde o nosso amor nasceu
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado
De saudade já morreu

Venho do verde mais belo
Do mais dourado amarelo
Do azul mais cheio de luz
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas
Fazendo o sinal da cruz

Por mais terras que eu percorra
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Sem que leve por divisa
Esse V que simboliza
A vitória que virá

Nossa vitória final
Que é a mira do meu fuzil
A ração do meu bornal
A água do meu cantil
As asas do meu ideal
A glória do meu Brasil

Fonte: Exército Brasileiro/www.forte.jor.br / www.suacara.com

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