Com uma trajetória ligada desde a infância ao Guerreiro, Anadeje deixa um legado cultural inestimável
Daniel Borges/Ascom Secult
A Cultura alagoana está de luto pela partida da mestra do Patrimônio Vivo, Anadeje Morais da Silva. Nascida em 25 de setembro de 1955, Anadeje era filha de José Antônio de Morais e Maria Vitória da Silva, e desde muito cedo foi imersa na dança do Guerreiro, seguindo os passos de sua mãe, a mestra Vitória. Ela era Patrimônio desde setembro de 2004. Seu legado é marcado por uma dedicação incansável à cultura local.
Aos quatro anos de idade, Anadeje já dançava no guerreiro do mestre Jorge Ferreira, na Chã da Jaqueira, e posteriormente no guerreiro Vencedor Alagoano, do mestre Juvenal Leonardo, no bairro do Vergel do Lago, além de participar do guerreiro do mestre Adelmo, no Rio Largo, e na Branca de Atalaia. Sempre acompanhada por sua mãe, que também dançava, ela se envolveu profundamente com as tradições e os ritmos ancestrais.
Com o tempo, Anadeje se tornou parte integral do guerreiro “Leão Devorador”, criado pela mestra Vitória em parceria com o mestre Jayme de Oliveira, no bairro da Chã da Jaqueira. Nesse grupo, ela assumiu o papel de rainha e Lira, contribuindo para o sucesso e o reconhecimento do guerreiro.
Após a triste perda da mestra Maria Vitória em 2008, Anadeje assumiu a responsabilidade pelos ensaios e apresentações do guerreiro Leão Devorador, cuja sede fica na Travessa Florestal. Mesmo enfrentando grandes dificuldades, ela lutou incansavelmente para manter o grupo vivo e preservar a rica herança cultural que representava.
A partida de Anadeje Morais da Silva deixa um vazio imensurável na cultura. Seu compromisso com as tradições, seu amor pela dança e sua dedicação à cultura local serão lembrados por gerações futuras.
“Nós perdemos uma figura notável, uma guardiã da cultura e do patrimônio vivo. Anadeje Morais da Silva dedicou sua vida à preservação e promoção das tradições culturais alagoanas, sendo uma referência na sua comunidade. Sua contribuição para a cultura local, especialmente como coordenadora do guerreiro Leão Devorador, é inestimável.”, lamenta Mellina Freitas, Secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa.
Com uma trajetória ligada desde a infância ao Guerreiro, Anadeje deixa um legado cultural inestimável
Daniel Borges/Ascom Secult
A Cultura alagoana está de luto pela partida da mestra do Patrimônio Vivo, Anadeje Morais da Silva. Nascida em 25 de setembro de 1955, Anadeje era filha de José Antônio de Morais e Maria Vitória da Silva, e desde muito cedo foi imersa na dança do Guerreiro, seguindo os passos de sua mãe, a mestra Vitória. Ela era Patrimônio desde setembro de 2004. Seu legado é marcado por uma dedicação incansável à cultura local.
Aos quatro anos de idade, Anadeje já dançava no guerreiro do mestre Jorge Ferreira, na Chã da Jaqueira, e posteriormente no guerreiro Vencedor Alagoano, do mestre Juvenal Leonardo, no bairro do Vergel do Lago, além de participar do guerreiro do mestre Adelmo, no Rio Largo, e na Branca de Atalaia. Sempre acompanhada por sua mãe, que também dançava, ela se envolveu profundamente com as tradições e os ritmos ancestrais.
Com o tempo, Anadeje se tornou parte integral do guerreiro “Leão Devorador”, criado pela mestra Vitória em parceria com o mestre Jayme de Oliveira, no bairro da Chã da Jaqueira. Nesse grupo, ela assumiu o papel de rainha e Lira, contribuindo para o sucesso e o reconhecimento do guerreiro.
Após a triste perda da mestra Maria Vitória em 2008, Anadeje assumiu a responsabilidade pelos ensaios e apresentações do guerreiro Leão Devorador, cuja sede fica na Travessa Florestal. Mesmo enfrentando grandes dificuldades, ela lutou incansavelmente para manter o grupo vivo e preservar a rica herança cultural que representava.
A partida de Anadeje Morais da Silva deixa um vazio imensurável na cultura. Seu compromisso com as tradições, seu amor pela dança e sua dedicação à cultura local serão lembrados por gerações futuras.
“Nós perdemos uma figura notável, uma guardiã da cultura e do patrimônio vivo. Anadeje Morais da Silva dedicou sua vida à preservação e promoção das tradições culturais alagoanas, sendo uma referência na sua comunidade. Sua contribuição para a cultura local, especialmente como coordenadora do guerreiro Leão Devorador, é inestimável.”, lamenta Mellina Freitas, Secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa.
Mestra Anadeje Morais da Silva, nasceu em 25 de setembro de 1955 e faleceu no dia o2 de junho de 2023
Fonte: www.cultura.al.gov.br.
